PICANHA E CHOPES

Policial federal dá carteirada para não pagar conta de choperia

Por | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/Emerson Vieira/Unsplash
Policial federal consumiu picanha e 16 chopes, se recusou a pagar a conta e acabou detido.
Policial federal consumiu picanha e 16 chopes, se recusou a pagar a conta e acabou detido.

O agente da Polícia Federal, Eduardo Tavares Mendes Júnior foi preso após se recusar a pagar a conta de R$ 178 numa choperia no Sudoeste, Distrito Federal. Segundo o Metrópoles, ele é lotado em Alagoas e  estava em Brasília para uma capacitação. No restaurante, ele consumiu chopes e porções de picanha e, embriagado, se recusou a pagar a conta, alegando ser policial federal e que “sabia como funcionavam essas pilantragens de bar”.

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A Polícia Militar foi acionada e levou o agente à delegacia. Lá, o servidor tentou usar sua função para intimidar os policiais civis, se recusou a apresentar documentos, resistiu à revista e fez ameaças. Ele foi autuado por fraude, ameaça, desacato, desobediência, recusa de fornecimento de dados e coação no curso do processo.

O caso é de 11 de março deste ano, no restaurante Fausto & Manoel, mas só veio a público após a conclusão do inquérito pela Polícia Civil e o oferecimento de denúncia pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

De acordo com as investigações, o policial chegou à choperia acompanhado dum amigo. A dupla consumiu 16 chopes, pagando integralmente a conta de R$ 156,64. Em seguida, o colega foi embora, mas Eduardo ficou e abriu uma nova comanda.

Sozinho, pediu uma porção de picanha, aproveitou dois chopes promocionais e consumiu mais cinco fora da promoção, acumulando uma nova despesa de R$ 178,42. Ao receber a conta, o policial afirmou que não pagaria, porque só se lembrava de ter pedido a carne e que as bebidas haviam sido anotadas indevidamente.

Ameaças e coação

Ao ser solicitado para se identificar na delegacia, Eduardo se recusou, dizendo que não se apresentaria a um policial civil. Ele mostrava sua carteira funcional de longe, dificultando a conferência do documento.

Levado à sala do delegado, resistiu a ser revistado, dizendo que bastava a sua palavra de que não estava armado. Diante do mau comportamento, foi algemado e revistado.

Mesmo sob custódia, continuou a ameaçar os policiais, mencionando que era policial federal e que seu pai era procurador-geral de Justiça de Alagoas. A PF não enviou representantes à delegacia e Eduardo se recusou a prestar depoimento ou documentos relacionados à prisão.

Sua defesa não respondeu até a publicação da matéria.

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