EQUILÍBRIO

Fusão entre PSDB e Podemos deve aproximar antigos parceiros

Por Marília Porcari |
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação
PSDB tem cerca de 2.300 filiados e deve ganhar força com fusão
PSDB tem cerca de 2.300 filiados e deve ganhar força com fusão

Apesar de ainda não anunciada, a fusão entre os partidos PSDB e Podemos é muito concreta. A expectativa é que nos próximos dias se torne oficial. No cenário nacional, as siglas vão somar 25 cadeiras na Câmara dos deputados: 13 dos tucanos e 12 dos filiados ao partido que hoje é comandado pela deputada Renata Abreu. No Senado, o Podemos é maior: são quatro nomes, enquanto o PSDB tem três.

Números bastante equilibrados em Brasília e também aqui em Jundiaí: a atual legislatura tem dois vereadores do PSDB e um do Podemos. De acordo com o presidente do PSDB em Jundiaí, Fernando Souza, as siglas serão beneficiadas igualmente se esta fusão for confirmada. “É um ganha-ganha. Pela necessidade dos dois partidos, pelas questões legislativas e pelo cenário, está cada dia mais perto de fechar esta fusão, que será muito diferente da Federação com o Cidadania”, considerando, lembrando da recente união nas últimas eleições.

Ele considera que PSDB e Podemos são partidos parecidos e, especialmente, em Jundiaí, são próximos. “As lideranças sempre estiveram juntas, já caminhamos juntos em outras eleições e muitos já integraram nosso partido, como o próprio vereador Dika, que hoje está no Podemos”, afirma Souza, lembrando que na cidade os tucanos têm uma história, elegendo diversos prefeitos, vereadores e deputados.

“O Podemos tem ganhado força, inclusive na nossa cidade. Temos um estatuto muito parecido e acredito que teremos poucos ajustes a fazer se a fusão for confirmada. Já o PSDB é um partido robusto, sendo um dos maiores da cidade com cerca de 2.300 filiados jundiaienses”, destaca. O tucano destaca que já tem uma boa relação com o presidente do Podemos, Toninho Inácio. “Estamos sempre conversando, temos proximidade, e ele tem um partido muito ativo também. Será uma união de forças”, considera e diz que agora aguarda a decisão da nacional.

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