
Uma briga com faca e facão deixou feridos em Santo Antônio do Pinhal. O confronto ocorreu na rua Geraldo Ferreira de Lima. A Polícia Civil investiga se houve legítima defesa. Facas, facão e pedaço de pau foram usados na agressão. O caso ocorreu na noite de quarta-feira (21). Um dos envolvidos foi socorrido e encaminhado para o hospital de Taubaté para exames.
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Segundo o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada após dois homens feridos procurarem ajuda em uma viatura estacionada na praça principal da cidade. Eles informaram aos policiais que haviam se envolvido em um confronto com um terceiro homem, de 47 anos, que havia fugido para casa.
As partes foram levadas pelos policiais até a residência deste homem, mas ao chegarem, souberam que ele já havia sido socorrido ao pronto-socorro de Santo Antônio do Pinhal e, em seguida, seria transferido para hospital de referência em Taubaté para a realização de exames de tomografia.
De acordo com os depoimentos colhidos no hospital, o pai de 48 anos e seu filho, de 27 anos, relataram que estavam voltando do supermercado de carro quando encontraram o homem na via pública. Segundo eles, o pai desceu do veículo para tentar conversar com homem, com quem já havia tido desentendimentos anteriores.
Neste momento, o homem teria retirado um facão da mochila e partido para cima do pai, iniciando uma luta corporal. O pai afirmou que tentou se defender retirando o facão das mãos do homem, mas acabou sendo atingido com três facadas nas costas. O filho interveio e também foi ferido na mão esquerda, enquanto tentava tirar a faca do agressor.
Durante a briga, o pai relatou que viu um pedaço de madeira na rua e o usou para atingir a cabeça do homem, com o objetivo de cessar os ataques. Após o confronto, o homem fugiu e pai e filho, feridos, buscaram apoio da Polícia Militar.
Os policiais militares apresentaram à delegacia os objetos que foram apreendidos, sendo um facão com lâmina de aproximadamente 50 cm e uma faca do tipo caça/pesca com lâmina de 15 cm, contendo vestígios de sangue. Ambas as armas foram lacradas e registradas como provas do caso.
O delegado responsável pelo caso optou por não lavrar o auto de prisão em flagrante, alegando que, com base nas informações disponíveis até o momento, não é possível identificar com clareza quem iniciou as agressões.
Segundo ele, há indícios de que ambos os lados alegam legítima defesa e que o caso exige maior aprofundamento, com oitivas complementares e possíveis imagens de câmeras de segurança para esclarecer os fatos.
O homem, segundo boletim de ocorrência, segue internado e sem previsão de alta, mas não corre risco iminente de morte, segundo o hospital. O caso seguirá em inquérito policial, com novos depoimentos, perícias e eventuais responsabilizações.