Danilo Caymmi definiu como “muito difícil” o período final de vida da irmã, a cantora Nana Caymmi, que morreu nesta quinta-feira (1º), aos 84 anos, no Rio de Janeiro. Em entrevista à GloboNews, ele contou que a artista ou os últimos nove meses internada na UTI, enfrentando complicações causadas por uma série de problemas de saúde, entre eles obesidade, infecções e dificuldades respiratórias. “Foi até uma bênção ela descansar. Sofreu muito”, afirmou.

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A perda da artista marca o fim de uma trajetória musical celebrada por sua expressividade emocional, rigor técnico e repertório sofisticado. Dona de uma voz inconfundível, Nana foi uma das grandes intérpretes da música brasileira, irada por nomes como Tom Jobim e eternizada em clássicos que atravessaram décadas, do bolero à MPB.

Dinahir Tostes Caymmi, seu nome de batismo, nasceu no Rio de Janeiro em 1941, dois dias antes da data em que descansou. Filha de Dorival Caymmi e irmã de Dori e Danilo Caymmi, estreou na música ainda na juventude, ao lado do pai. Desde então, construiu carreira sólida, marcada pela dramaticidade com que interpretava canções e por álbuns icônicos que imprimiram sua pessoal à música brasileira.

O corpo da cantora será velado nesta sexta-feira (2), a partir das 8h30, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O sepultamento está previsto para as 14h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul da cidade.