BITCOIN-CULTURA POP

Como as criptomoedas estão conquistando o entretenimento digital


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Imagem de Rostislav Uzunov no Unsplash

Temas como inteligência artificial, realidade virtual e criptomoedas estão presentes no audiovisual, o que vale explorar. Especificamente no caso das “criptos”, há um universo fascinante a ser descoberto.

Tudo o que tem impacto na sociedade se reflete nas artes, sem exceção. Dos assuntos mais simples aos mais complexos, parte da criação artística se destina a representar as experiências humanas em grupo, e como os indivíduos reagem de formas distintas a isso, em conflitos que interessem públicos.

Naturalmente, isso também vale para tecnologias como moedas digitais, mais conhecidas pelo termo “criptomoedas”. Hoje vamos explorar alguns dos seus papéis em filmes, séries e jogos de videogame e o impacto cultural dessas representações. De uma maneira ou de outra, criptos chegaram pra ficar!

1. A aparição de criptomoedas em séries

Em séries de televisão e ou de streaming, criptomoedas costumam ter duas caracterizações principais e opostas: como alternativa libertária à centralização de valores em bancos ou como um método de pagamento escuso utilizado para se comprar produtos e contratar serviços à margem do que é legal.

Investimentos em criptomoedas como Bitcoin também são um assunto comum, o que aponta para a relevância de plataformas que comparam valor Bitcoin dólar ou real, como é o caso da Binance. Em todos os casos, o que existem são histórias com um pezinho na realidade e tramas que rendem na TV.

2. Filmes e a sua relação com as moedas digitais

Em filmes, as aparições de moedas digitais podem acontecer em dois campos distintos (e igualmente válidos): como obras de ficção ou como documentários. Na segunda ideia, a Netflix lançou em 2022 “Não Confie em Ninguém: A Caça ao Rei da Criptomoeda”, a qual narra uma história bastante infame.

Obras que exploram a própria origem do Bitcoin rendem muito, levando em conta que a identidade do seu criador, o qual carrega a alcunha de “Satoshi Nakamoto”, nunca foi descoberta. O que não faltam são oportunidades de desenvolver obras interessantes e próximas ao interesse dos públicos.

3. As moedas digitais nos videogames

Os jogos eletrônicos já têm uma relação muito próxima com as moedas digitais há algum tempo, mesmo que apenas de maneira tangencial. Em jogos no modelo “free-to-play”, o jogador utiliza dinheiro real para trocar por valores digitais dentro do título, em um funcionamento similar às criptomoedas reais.

Embora menções às moedas digitais em plots de games não sejam assim tão frequentes, há inúmeros títulos diretamente associados com as criptomoedas, permitindo que jogadores utilizem valores em Bitcoin, Ethereum ou outras para jogar. O mais importante de tudo, porém, é ser responsável no jogo.

4. A associação da música com as criptomoedas

Uma relação pouco explorada entre a música e as criptomoedas é uma parte importante da cultura pop, se dá a partir dos tokens. Os mais populares, os NFTs, são obras cujas informações ficam salvas na blockchain, a exata mesma tecnologia utilizada para guardar os dados sobre o Bitcoin e as outras.

Os gêneros de Hip Hop e de R&B também lançam com alguma frequência músicas que falam sobre criptomoedas, muitas vezes até mesmo citando o Bitcoin por nome. Assim como outros aspectos da vida em sociedade, as moedas digitais também estão presentes em letras de canções muito populares.

5. O Bitcoin como forma de pagamento em serviços audiovisuais

Para finalizar, temos uma relação que não aparece diretamente no produto final, como as outras, mas uma que acontece na própria maneira de adquirir essas obras audiovisuais. Atualmente, alguns sites de streaming de conteúdo já oferecem a possibilidade de pagar por s utilizando Bitcoin.

Esse é o caso do Twitch, plataforma de transmissão de jogos. Embora muitas das maiores empresas do mercado, como a Netflix e o Spotify, não o façam, é questão de tempo para que essa adoção se torne uma realidade. Enquanto isso, vale a pena conhecer e valorizar a relação entre os dois espaços.

6. Criptomoedas e o financiamento coletivo de projetos culturais

Uma das revoluções silenciosas das criptomoedas é sua capacidade de democratizar o financiamento de projetos artísticos. Plataformas de crowdfunding baseadas em blockchain permitem que artistas e desenvolvedores de conteúdo obtenham recursos diretamente do público, sem depender de intermediários.

Esses sistemas garantem maior transparência e eliminam barreiras geográficas, permitindo que projetos culturais sejam financiados por uma comunidade global.

Essa abordagem fortalece a independência criativa e promove a diversidade de conteúdos.

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