
O papa Leão XIV autorizou neste domingo (11) a reabertura do apartamento papal no Palácio Apostólico do Vaticano. O espaço estava fechado desde a morte do papa Francisco, em abril. A cerimônia de reabertura contou com a presença de autoridades da Santa Sé, incluindo o camerlengo da Igreja Romana, cardeal Kevin Joseph Farrell, e o secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin.
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Diferente de seu antecessor, que optou por viver durante todo o pontificado na Casa Santa Marta, uma residência funcional dentro do Vaticano, Leão XIV deverá ocupar os aposentos tradicionais do Palácio Apostólico, conforme indicam as decisões mais recentes.
O apartamento papal tem cerca de dez cômodos, entre eles um escritório particular, uma biblioteca, uma capela, uma suíte médica e um jardim suspenso. O local também abriga uma janela com vista para a Praça de São Pedro, utilizada para as aparições semanais do pontífice.
Além das instalações no Vaticano, Leão XIV terá o à residência de verão em Castel Gandolfo, onde há uma piscina construída durante o papado de João Paulo II. O novo papa também deve continuar a utilizar uma quadra de tênis localizada próxima às Muralhas Leoninas, espaço que frequentava antes de ser eleito.
A reabertura dos aposentos foi acompanhada pelo substituto para os Assuntos Gerais da Secretaria de Estado, dom Edgar Peña Parra; pelo secretário para as Relações com os Estados e Organizações Internacionais, dom Paul Richard Gallagher; e pelo regente da Casa Pontifícia, monsenhor Leonardo Sapienza.
Durante o pontificado de Francisco, o Palácio Apostólico não foi utilizado como residência. O papa anterior optou por viver em uma ala da Casa Santa Marta, edifício que também serve de hospedagem para cardeais e membros do clero em agem por Roma.