MISTÉRIO!

'Bola de fogo' cruza o céu de várias regiões e assusta moradores

Por Will Baldine | Jornal de Piracicaba |
| Tempo de leitura: 1 min
Reprodução
O fenômeno foi registrado por volta das 18h30 e ganhou destaque nas redes sociais, com vídeos que mostram uma luz atravessando o céu em alta velocidade
O fenômeno foi registrado por volta das 18h30 e ganhou destaque nas redes sociais, com vídeos que mostram uma luz atravessando o céu em alta velocidade

Moradores de diferentes regiões de Minas Gerais e do Distrito Federal relataram ter visto um clarão no céu no início da noite de quarta-feira (14). O fenômeno foi registrado por volta das 18h30 e ganhou destaque nas redes sociais, com vídeos que mostram uma luz atravessando o céu em alta velocidade.

Saiba Mais:

Os registros foram feitos em áreas como Triângulo Mineiro, Vale do Aço, Norte, Noroeste de Minas e na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Também houve relatos no Distrito Federal, em cidades como Brazlândia, Gama, Ceilândia, Águas Claras e Sudoeste.

Entre os municípios mineiros, moradores de Belo Horizonte, Uberlândia, Ipatinga, João Pinheiro, Brasilândia de Minas, Bocaiúva e Januária relataram ter observado o clarão.

O físico e astrônomo Renato Las Casas, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), afirmou que, com base nas imagens, é provável que o fenômeno tenha sido causado pela reentrada de lixo espacial na atmosfera terrestre.

Segundo ele, objetos espaciais em desuso orbitam a Terra e, ao entrarem novamente na atmosfera, aquecem devido ao atrito, podendo se incendiar e se desintegrar durante a queda. Las Casas explicou que a luz observada não se assemelha à de um meteoro, que costuma ter origem mais distante e energia mais elevada.

O especialista também destacou que não é possível identificar exatamente qual objeto teria causado o clarão, uma vez que o lixo espacial pode ser composto por restos de satélites, peças de foguetes ou outros equipamentos em desuso.

Até o momento, a Agência Espacial Brasileira não confirmou a origem do fenômeno. A Força Aérea Brasileira (FAB) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) foram acionados, mas ainda não emitiram posicionamento oficial.

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