
O Tribunal de Contas de São Paulo (TCE-SP) determinou nesta quarta-feira (30) que o governo Suéllen Rosim (PSD) promova uma série de correções no edital de concessão do sistema de esgoto, o que significa, em termos práticos, no próprio refazimento do certame que envolve um contrato de R$ 3,5 bilhões. Cabe recurso.
“Consequentemente, devem ser eliminados do edital os dispositivos sobre as avaliações das propostas técnicas que, independentemente da irregularidade relativa à adoção sobre o critério de julgamento, encontram-se maculados”, acrescenta.
A Corte ainda determinou a correção de critérios de avaliação relacionados às metas contratuais: segundo o TCE, os indicadores “devem ser auditáveis pela própria istração e por este tribunal, com vistas ao cumprimento da universalização do serviço de saneamento e a correta prestação dos serviços complementares”.
A concessão do sistema de esgotamento sanitário em Bauru foi aprovada em 13 de maio do ano ado pela Câmara. O texto vincula o edital ao modelo proposto pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), contratada pela istração para elaborar os termos da iniciativa.
A negociação prevê a entrega de todo o sistema de esgoto a uma empresa ou consórcio empresarial na iniciativa privada durante 30 anos. A vencedora terá de concluir a obra da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Vargem Limpa e, mais do que isso, promover obras de drenagem na avenida Nações Unidas a título de contrapartida.
Segundo a Aegea, as condições da licitação prejudicam a competitividade e impactam "de forma negativa a busca pela proposta mais vantajosa e o interesse público envolvido, em especial o interesse dos usuários dos serviços públicos em questão.