A taxa de desemprego no Brasil foi de 7% no primeiro trimestre de 2025, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve um aumento de 0,8 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior (6,2%), terminado em dezembro. Ao todo, 7,7 milhões de pessoas estão sem emprego no país, o que representa um aumento de 13,1% (ou mais 891 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior.
População ocupada
A população ocupada no Brasil foi de 102,5 milhões, uma queda de 1,3% (menos 1,3 milhão de pessoas) no trimestre e um aumento de 2,3% (mais 2,3 milhões de pessoas) no ano. Com isso, 57,8% das pessoas em idade de trabalhar no Brasil (14 anos ou mais) estão empregadas — é o que o IBGE chama de nível de ocupação. Os números levantados pelo IBGE são esses: população desocupada: 7,7 milhões de pessoas; população ocupada: 102,5 milhões; população fora da força de trabalho: 67 milhões; população desalentada: 3,2 milhões; empregados com carteira assinada: 39,4 milhões; empregados sem carteira assinada: 13,4 milhões; trabalhadores por conta própria: 25,9 milhões; trabalhadores domésticos: 5,7 milhões; trabalhadores informais: 38,9 milhões; taxa de informalidade: 38%.
O que chamam a atenção?
Além do aumento da taxa de desemprego, chamam a atenção a queda da população ocupada, a população desalentada (3,2 milhões), ou seja, “jogaram a toalha” por não conseguirem uma colocação, empregados sem carteira assinada e os informais. Também os 67 milhões de brasileiros fora da força de trabalho é algo que precisa ser estudado em detalhes, pois aqui podem estar aqueles que recebem algum auxílio governamental, e se acomodaram não ofertando mais sua mão de obra. Valem as reflexões.
E cai 71% a geração formal de emprego
A economia brasileira gerou 71,6 mil empregos formais em março deste ano, informou o Ministério do Trabalho e do Emprego. Ao todo, segundo o governo federal, foram registradas em março: 2,23 milhões de contratações; 2,16 milhões de demissões. Na comparação com o mesmo mês do ano ado, que teve geração de 245,4 mil empregos formais, houve uma queda de 71%, conforme dados oficiais. Esse também é o pior resultado para meses de março desde 2020, no auge da pandemia da Covid-19 — quando foi registrada a demissão de 295 mil trabalhadores formais.
Queda também no trimestre
De acordo com o Ministério do Trabalho, 654,5 mil empregos formais foram criados no país nos três primeiros meses deste ano. O número representa queda de 9,8% na comparação com o mesmo período de 2024, quando foram criadas 725,9 mil vagas com carteira assinada. Essa foi a menor geração de empregos para os três primeiros meses de um ano desde 2023, quando foram criadas 537,4 mil vagas formais.
Economia desacelera
A alta na taxa de desemprego e a queda na geração formal de emprego demonstram que a economia brasileira desacelerou. Sem compromisso com o rigor fiscal, o governo Federal injeta liquidez no mercado (gastos públicos excessivos e liberação de crédito), o que gera inflação. Inflação mais alta exige taxa de juros mais elevada, o que desacelera a economia. Enquanto não atacarem as causas do desequilíbrio de mercado, conviveremos eternamente com o voo da galinha, ou seja, em período a economia cresce, e em outro cai. Não há empreendedor que consiga levar seus negócios com tantas oscilações. A única certeza para o empreendedor é que as coisas são “imprevisíveis”. Haja estratégia para se adaptar a esse vai e vem da economia.
PIB americano
O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos teve queda de 0,3% em taxa anualizada no primeiro trimestre, após aumentar 2,4% nos últimos três meses de 2024, de acordo com dados preliminares do Departamento do Comércio dos EUA. A taxa anualizada mostra como a economia cresceria em um ano se o ritmo atual for mantido. Essa medida é usada para facilitar a comparação com o crescimento de outros períodos. O resultado contraria as primeiras expectativas dos analistas, que previam uma alta de 0,3% para o período, e foi puxado por uma grande quantidade de bens importados por empresas que queriam evitar custos mais altos da política de tarifas anunciada pelo presidente dos EUA.
Mude já, mude para melhor!
Os falsários serão finalmente desmascarados, revelando suas verdadeiras intenções. Sempre é tempo para mudar. Mude já, mude para melhor!