O mês de maio começou com 8.940 casos confirmados de dengue. Vinte dias depois, esse número saltou para 11.342. Um aumento de 2.402 casos em menos de três semanas.
Diante disso, uma pergunta não sai da minha cabeça: o que fazer nessa situação?
Ano após ano, enfrentamos o mesmo cenário — e pouco muda. As causas são conhecidas: falta de conscientização da população, acúmulo de lixo, água parada, falta de agentes de endemias suficientes para atuar nas residências e, agora, a esperança de uma vacinação em massa ainda longe de se concretizar.
A cidade aguarda a contratação de 60 agentes de endemias, profissionais essenciais e capacitados para entrar nas casas, identificar focos do mosquito e orientar os moradores.
Mas hoje, 21 de maio de 2025, não houve nenhuma movimentação concreta para essa contratação.
Até quando vamos esperar?
Vamos continuar apostando no frio para resolver o problema temporariamente e, assim que o calor e as chuvas voltarem, mergulhar no caos novamente?
É preciso agir!
É responsabilidade do poder público tomar providências urgentes. Mas também é dever da população colaborar, manter seus quintais limpos, eliminar criadouros e cobrar ações efetivas.
Quantas pessoas mais precisam adoecer ou morrer para que haja uma resposta real?
A quem recorrer quando o descaso se torna rotina?